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Economia de Sinop cresce e número de novas empresas no semestre é 21,5% maior

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Mauricio Vitorino/arquivo)

Mesmo com a crise econômica e social causadas pela pandemia do novo Coronavírus desde março, a economia da maior cidade do Nortão conseguiu se fortalecer no primeiro semestre do ano (janeiro a junho) com considerável número de novas empresas iniciando suas atividades. Foram 1.233 de grande, médio e pequeno portes, aumento de 21,5% em comparação ao mesmo período de 2019, quando 1.014 estabelecimentos abriram as portas.

O levantamento obtido por Só Notícias, junto ao Departamento de Cadastro Técnico da secretaria de Desenvolvimento Econômico, detalhou que em janeiro 196 estabelecimentos iniciaram suas atividades (160 em 2019), fevereiro foram 195, ante 177. Março foi o mês recordista. Foram 279 aberturas (161 no ano anterior).

Em abril foi registrado o menor número, com 132 aberturas, ante 104. Em maio a emissão de novos alvarás voltou a apresentar crescimento, com 207 (191 ano passado). Em junho, o resultado também foi positivo, com 224 estabelecimentos abrindo as portas, ante 221.

Não é detalhado, no entanto, o segmento das empresas, porém de acordo com o Mapa de Empresas do ministério da Economia, as atividades que mais englobam aberturas são de promoção de vendas, prestadores de serviço, cabeleireiros, manicure e pedicure, comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, obras de alvenaria, além de lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares.

Ainda de acordo com a nova ferramenta do governo Federal, as microempresas compreendem a grande maioria dos novos alvarás emitidos na capital do Nortão. Também foram registradas aberturas de filiais durante o período.

Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), Klayton Gonçalves, o resultado positivo é fruto do desenvolvimento buscado durante vários anos, além de união. “Aqui é distinto de outras regiões, Sinop respira ares diferentes. Em pandemia, por exemplo, ficamos apenas quatro dias parados, foi um tipo de enfrentamento diferente, uma união muito grande. Então as peças acabam se encaixando de uma forma diferente para nossa região”, analisou.

“Também está acontecendo uma migração de nossa região, em especial Sinop, com a chegada de grandes indústrias, que já abriram amplas e estão praticamente dobrando seu tamanho, isso tem um impacto muito positivo”, acrescentou.

Segundo o presidente, é necessário ainda que os empresários busquem cada vez mais se adaptar ao momento atual para que a economia não apresente retração. “É um novo comum, é importante entender isso, que o empresário não pense em quando vai acabar, mas sim se adapte. Mais do que nunca o brasileiro se destaca nesse momento, porque a gente cria novas oportunidades, um novo mercado”, reforçou.

“As empresas estão se reinventando, aprimoraram os métodos de venda on-line, de condicional. Talvez, todo o déficit tecnológico que tínhamos com as outras regiões do país comece a desaparecer agora, porque começamos a correr atrás. Essa fase de readaptação é quase que uma emancipação, até mesmo na parte dos critérios de gestão dos empresários, tudo isso faz diferença no resultado final”, completou Klayton.

 

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