O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, criticou a quarentena obrigatória imposta pela justiça em Cuiabá e Várzea Grande, que durou até a semana passada, e admitiu que o governo do Estado publicou o decreto 573 para favorecer milhares de empresas que estavam fechadas e acabar com o “lockdown da hipocrisia”. Ele citou como exemplo para a adoção das medidas a situação de Sinop, que mantém o comércio em funcionamento mesmo com os índices de contaminação do novo Coronavírus em alta. ‘Tudo que a gente não pode ser é hipócrita. Era o lockdown da hipocrisia”. “Quem estava pagando esta conta eram três ou quatro segmentos: eram as lojas que vendem roupas, sapatos, eletrodomésticos e shopping center. Qual outra atividade estava fechada até este decreto? Nenhuma atividade estava fechada. Todas estavam funcionando normalmente. Ou seja, esses três segmentos estavam pagando a conta da sociedade inteira. Eles que são os únicos responsáveis pelo índice de contaminação?”, questionou. O novo decreto estipulou que, nas cidades com risco de contaminação muito alta, as empresas podem funcionar com 70% da capacidade e adotar outras providências para evitar o contágio da doença.