O delegado da Polícia Civil, Carlos Henrique Engelmann, informou, ao Só Notícias, que já determinou oitivas das testemunhas que presenciaram o incêndio numa residência, na rua Piracicaba, no centro de Juara (300 quilômetros de Sinop) para tentar identificar possibilidade de indícios de crime. Porém, por conta da pandemia do novo Coronavírus não há prazo específico para que isso ocorra.
“Só temos informações preliminares para definir se vamos ou não abrir uma investigação. Não temos dados concretos que o incêndio foi criminoso. Vamos analisar os exames da necropsia e já determinamos oitivas das testemunhas presenciais. Com base na coleta desses dados é que vamos definir se foi ou não criminoso. Não há nada concreto sobre isso. A perícia no local ficou prejudicada por conta das máquinas que precisaram entrar para controlar o fogo”, explicou Engelmann.
Conforme Só Notícias já informou, o incêndio ocorreu no último domingo. José Trajano Filho, 68 anos, que era dono da casa e, segundo testemunhas, entrou no local ao perceber o início do incêndio e acabou morrendo carbonizado.
“O proprietário tentou apagar (as chamas) e não conseguiu sair da residência. Um dos vizinhos tentou tirar, mas ele não queria sair”, disse, anteriormente, uma fonte da Polícia Militar. Caminhões-pipa da prefeitura conseguiram evitar que as chamas se alastrassem para outras casas.
O corpo de José Trajano foi sepultado no mesmo dia, em Juara. Ele era divorciado, tinha três filhos e trabalhava como reparador de eletrodomésticos.