A secretaria estadual de Fazenda apontou, esta tarde, no o 13º boletim econômico especial que faturamento tributável das empresas em Mato Grosso entre os dias 22 e 28 do mês passado, teve um crescimento de 3,3% em relação à média anterior quando iniciou em março à pandemia do novo Coronavírus. No entanto, o documento acusa que a queda na arrecadação do ICMS passou de R$ 79,8, milhões ou 8,8% a menos do que no início da pandemia da Covid-19.
A secretaria destacou também que a arrecadação de junho, via de regra, reflete a movimentação do mês anterior, no caso maio. Normalmente as empresas apuram e recolhem o tributo no mês seguinte ao faturamento. Na semana pesquisada foram emitidos cerca de 8,58 milhões de documentos fiscais eletrônicos (NFe, NFCe e CTe) totalizando um faturamento semanal de R$ 7,9 bilhões, superando os R$ 7,66 bilhões da semana anterior.
A agropecuária continua sendo o setor com o desempenho mais prejudicado. A queda no faturamento tributável caiu em relação à semana anterior e ficou -6,3% menor em relação à média anterior a Covid-19. Na última semana o faturamento diário foi de R$ 2,64 bilhões.
Deve-se considerar também que parte desse desempenho se deve a fatores sazonais do setor, como por exemplo, plantio, colheita e circulação dos grãos. Comércio e Serviços apresentaram faturamento positivo de 6,6%. Em relação à média anterior a Covid-19 os setores do comércio e serviços apresentaram os seguintes resultados: atacado teve mais 12,6%; varejo 1,3% , veículos e autopeças +7,9%. Já combustíveis e lubrificantes tiveram que de 15,8% e
A indústria mais uma vez apresentou resultados positivos. Na última semana, o faturamento tributável da indústria cresceu em relação à semana anterior e ficou também 13,5% acima em relação à média anterior a Covid-19.
No período de 22 a 26 de junho, a agroindústria e a indústria de bebidas apresentaram queda em relação à semana anterior. No entanto, todas as indústrias selecionadas apresentaram faturamento superior à média semanal do período pré Covid-19: agroindústria teve mais de 7,5%, indústria frigorífica 9,2%, bebidas 5,1% e etanol 11,2%.
O documento é elaborado pela secretaria Adjunta da Receita Pública da Secretaria de Fazenda (SARP), com a colaboração da MTI e mostra os impactos da Covid-19 sobre o faturamento das empresas no Estado e, também, sobre a receita estadual. O boletim considera informações extraídas dos sistemas informatizados da Sefaz, com base nos dados dos documentos fiscais eletrônicos emitidos diariamente e outras informações fiscais.
Nesta edição, as informações levantadas consideraram a média de faturamento diário de janeiro e fevereiro de 2020 em comparação com o faturamento diário registrado de 16 de março a 28 de junho. Os técnicos da Sefaz ressaltam que podem existir distorções por outros eventos sazonais não considerados.