A equipe de brigada municipal começa a trabalhar no combate a focos de queimadas, na cidade e área rural, a partir da segunda quinzena de julho. Mais 11 brigadistas reforçarão os trabalhos. São reeducandos do sistema prisional. Desses, um ficará exclusivamente na Gleba Mercedes.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, a falta de conscientização popular e a prática ilegal de queimadas urbanas, o uso de fogo para eliminar de restos de folhas, mato, troncos e materiais diversos nos quintais de residências ou áreas públicas, deve elevar as chances de problemas respiratórios provocados pela fumaça. Consequentemente, fazer crescer a demanda no serviço público de saúde e a busca por atendimentos. A secretária municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ivete Frank Mallmann, disse que “estamos em meio a um momento muito sério provocado pelo novo Coronavírus. E sem a consciência popular de que é preciso respeitar ao meio ambiente e a própria vida das pessoas vamos enfrentar problemas. Com a fumaça, crescem também os danos respiratórios e a busca por atendimento médico”, adverte.
No perímetro urbano as queimadas são proibidas durante todo o ano. Na rural, o uso do fogo para fins de manejo é restrito, tradicionalmente, no segundo semestre do ano a partir da vigência do chamado período proibitivo.
A prefeitura iniciou os trabalhos de capacitação do grupo que atuará na brigada mista municipal responsável por ações de enfrentamento ao fogo, operando integradamente com o Corpo de Bombeiros. “É uma forma de estimular a inserção social desses grupos. Estamos empenhados em trabalhar de forma conjunta para integrar e promover esse diálogo”, acrescentou, através da assessoria.
Devido a pandemia do Coronavírus, a secretaria reajustou a programação de formação dos brigadistas. Houve capacitação com os agentes da equipe e os participantes do curso de formação ministrado pelos bombeiros e a secretaria concluíram treinamento, técnicas de enfrentamento ao fogo, com simulação e ação integrada entre militares e brigadistas.