A Polícia Militar confirmou, hoje, que três pessoas foram presas durante abordagens e reforço das ações do toque de recolher com agentes da Guarda Civil Municipal, Procon, Vigilância Sanitária, Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. O comandante e tenente-coronel da PM, Pedro Miguel de Sousa, explicou “no sábado, tivemos duas prisões a partir das 22h30. Durante a abordagem constatamos que, além de descumprir o decreto, (um) estava com mandado de prisão preventiva em aberto”.
Na sexta-feira à noite, quando começou o toque de recolher, um homem circulava pelas ruas, após às 22h30, “inclusive, efetuando disparos. A polícia conseguiu fazer a abordagem e a prisão”. A arma foi apreendida.
Conforme Só Notícias já informou, no sábado à noite, os agentes multaram e fecharam um estabelecimento comercial e também acabaram com uma festa que estava sendo feita numa chácara, por uma empresa onde havia cerca de 150 pessoas. A equipe flagrou aglomeração, com música e consumo de bebidas. Não foi informado quantas foram punidas – algumas saíram as pressas quando a fiscalização chegou. O valor mínimo da multa previsto é de R$ 2,8 mil.
Na última sexta-feira à noite (no primeiro dia do toque de recolher), os agentes vistoriaram 67 estabelecimentos, para verificar o cumprimento do decreto para fechamento da empresas devido ao toque de recolher das 22h30 às 5h. Desses, dois também foram autuados e lacrados. Já passava das 21h30, mas ainda apresentavam clientes nas empresas, o que é vedado de acordo com o decreto.
O decreto determina toque de recolher vai até 5 de julho, como medida de contingência à disseminação do Coronavírus (Covid-19). 18 pessoas morreram desde o início da pandemia e a taxa de ocupação de UTI no Hospital Regional de Sinop é de 85% – apenas 3 leitos estão disponíveis.
Esta manhã, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop, Klayton Gonçalves avaliou, em entrevista, ao Só Notícias, que o decreto com toque de recolher adotado pela prefeitura é o ideal para o momento e os comerciantes precisam seguir as regras para evitar uma ação mais forte como lockdown (fechamento total), que geraria prejuízos incalculáveis para diversos segmentos da economia local.