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Presidente manda apurar suposta irregularidade em concurso para cargo no judiciário de MT

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O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, instaurou hoje, de ofício, pedido de providências para que se investigue denúncia que, dentre os candidatos nomeados para exercer o cargo de analista judiciário da central de processamento eletrônico na comarca de Cuiabá, um deles não atenderia aos critérios para concorrer às vagas reservadas a candidatos negros.

No mesmo despacho, o presidente suspendeu a posse de todos os candidatos nomeados nas vagas reservadas a candidatos negros, até que se apure os fatos. O desembargador ainda determinou a manifestação da Universidade Federal de Mato Grosso visto que foi a instituição responsável pela realização do concurso.

Rocha considerou o item 9 do edital 22, que rege o concurso em questão, e que estabelece a autodeclaração como requisito para concorrer às vagas destinadas aos candidatos negros. Contudo, o edital ressalva que, “comprovando-se falsa a declaração, o candidato será eliminado do concurso e, se houver sido nomeado, ficará sujeito à anulação da sua nomeação, após procedimento administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis”, informa a assessoria.

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