O prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB) lamentou, há pouco, a primeira morte, que ocorreu, ontem, em decorrência do Coronavírus de um homem, de 57 anos, que estava internado desde o dia 10 de maio na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional. Além disso, rebateu as críticas feitas pelo secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo, ontem, em entrevista pela internet ao apontar que os prefeitos de Mato Grosso não ampliaram leitos específicos para Covid-19 e cobrou mais envolvimento de alguns gestores citando também Lafin. “Vejo que o Gilberto está nervoso, descontrolado e precisa repousar para colocar a cabeça no lugar, entender o papel dele de secretário e chamar a quem ele cita de irresponsável. Porque não só eu, mas todos os prefeitos estão longas noites sem dormir. Acredito que ele deva se reconstruir e entender que ele é um líder”.
O prefeito de Sorriso também afirmou que tem ‘implorado’ aparelhos respiratórios para o hospital de campanha que foi montada pela prefeitura. “Não era responsabilidade nossa tendo o Hospital Regional. Espero que o secretário se reconstrua como ser, entenda o papel dele e nos chame para apresentar a verdade que ele quer. Não é humilhando os demais líderes jogando a culpa sobre responsabilidades de vidas, que eu não quero perder. Estou sofrendo”.
Conforme Só Notícias já informou, ontem, a secretaria estadual de Saúde informou, que 4.504 casos de Covid-19 foram confirmados em Mato Grosso. Desses, 2.521 estão em isolamento domiciliar e 1.597 estão recuperados. Há ainda 246 pacientes hospitalizados, sendo 158 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 133 em enfermaria. Com mais essa morte, Mato Grosso chegou a 141 óbitos em decorrência do Coronavírus no Estado. Ontem, foram 14 falecimentos.
A taxa de ocupação das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) pactuadas pelo governo estadual para atendimento exclusivo de pacientes da Covid-19 chegou hoje a 69,3%. Segundo o relatório divulgado pela secretaria de Saúde, o Estado tem, no momento, 228 leitos, dos quais, 158 estão ocupados por pacientes com suspeita ou confirmação da doença. Restam, portanto, 70 leitos disponíveis.
