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Parte dos bares de Sinop decide suspender música ao vivo para conter aglomeração

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria)

Parte dos empresários participantes do Conselho Setorial de Bares, Restaurantes e Similares da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) definiu em reunião, ontem, que vão suspender, a partir deste sexta-feira e até o próximo dia 30, apresentações musicais ao vivo, buscando conter aglomerações de pessoas nos estabelecimentos. A entidade encaminhou um oficio à prefeita Rosana Martinelli (PL) comunicando a nova decisão.

Consta no documento que a reunião foi realizada em decorrência da preocupação do conselho “com os possíveis reflexos da abertura do comércio de alimentação e entretenimento no período da noite e diante da dificuldade de educar o consumidor para que cada um faça sua parte no Coronavírus”.

Além disso, entre os objetivos da nova medida estão “reforçar ainda mais as medidas protetivas recomendadas pela OMS contra o vírus da Covid-19”, além de “trazer ainda mais segurança e tranquilidade aos clientes e toda sociedade”.

No ofício, o conselho ainda solicita “reforço na fiscalização e que sejam tomadas medidas em casas de estabelecimentos em que exista aglomeração de pessoas. Protegendo desta forma todo o segmento de bares, restaurantes e similares e toda a sociedade sinopense”.

Conforme Só Notícias já informou, na última segunda-feira, a CDL já havia encaminhado documento a prefeita solicitando que a fiscalização das medidas protetivas contra o Coronavírus fossem reforçadas em bares e similares. No documento, a entidade apontou que a maioria dos proprietários de estabelecimentos do setor está respeitando os protocolos, mas “alguns poucos empresários não estão fazendo sua parte e isso coloca em risco o funcionamento de todo o setor”.

O presidente defendeu, inclusive, a aplicação de multas ou suspensão de alvará em estabelecimentos que não estejam respeitando as medidas de prevenção do novo Coronavírus.

No mesmo dia, a Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES) também reforçou o pedido à gestora que seja intensificada fiscalização em alguns bares e similares que insistem em desrespeitar as medidas de proteção (evitando aglomerações e obrigatoriedade do uso de máscaras) para evitar mais casos da doença e defende reavaliar as penalidades a minoria reincidente.

A entidade menciona que “não se pode fazer ouvidos moucos ante as inúmeras denúncias de descumprimento das regras estabelecidas em decretos já amplamente divulgados, principalmente em relação às denúncias do final de semana passado sobre bares, botecos e afins, com aglomeração de pessoas, desuso de máscaras e desrespeito ao distanciamento mínimo entre pessoas e capacidade total”.

Já em Sorriso, cerca de 400 empresas do segmento de bares e também academias voltaram, hoje, a atender presencialmente. Além disso, igrejas estão permitidas a realizarem missas e cultos, seguindo protocolos de segurança e prevenção ao novo Coronavírus. Os locais ficaram fechados por um dia, após determinação do desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira do Tribunal de Justiça do Estado, expedida, na última sexta-feira.

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