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Nova Mutum: juíza faz vídeoconferência para depoimento de acusado de estupro e vítima que moram no exterior

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A  juíza Ana Helena Alves Porcel Ronkoski da 3ª Vara da Comarca de Nova Mutum utilizou o aplicativo WhatsApp para realizar duas videoconferências — com uma vítima e outra com a testemunha que residiam fora do Brasil (Argentina e França) em processo tramita em segredo de justiça, por se tratar de crime contra a dignidade sexual (estupro) e, por isso, não foram informados nomes.

Pensando na celeridade processual, economicidade e praticidade, ao invés do processo sofrer com a marcha legal, fora realizado em poucos minutos. “A parte que arrolou as informações dos telefones. Entramos em contato via WhatsApp e intimamos da audiência por videoconferência. No dia da oitiva enviamos o link, e ouvimos tanto a vítima como a testemunha que estavam fora do país (em países diferentes) por esse sistema”, concluiu a juíza que conduziu o caso.

Sem os recursos tecnológicos o processo sofreria um atraso de mais de um ano, explicou a juíza. “No nosso caso, possivelmente seria indeferido o depoimento da testemunha, pela dificuldade que traria ao processo. A da vítima, por ser imprescindível, necessariamente teria de ser feita, atrasando a marcha processual por período considerável. Precisaríamos enviar uma carta rogatória, com os documentos todos traduzidos por tradutor juramentado para cada país (Argentina e França). E pedir via departamento de cooperação internacional do Ministério da Justiça o cumprimento”, ponderou, através da assessoria.

 

 

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