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Secretário diz que adotar medidas mais restritivas depende dos municípios; ocupação de UTIs sobe para 15%

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A taxa de ocupação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso chegou, ontem, aos 15,2% com 69 pessoas internadas com o Coronavírus (Covid-19). Já a taxa nas enfermarias é de 4,5%, com 65 pacientes, segundo dados do boletim epidemiológico da secretaria de Estado. Mesmo com esse crescimento nos últimos dias, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo disse, há pouco, em entrevista coletiva pela internet, que depende dos municípios adotarem medidas mais restritivas de isolamento social para evitar a propagação do vírus.

“Quem aplica medidas restritivas são os municípios. Nos decretos, o governador do Estado (Mauro Mendes) recomenda aos municipais. Quem flexibiliza se abre ou fecha é autoridade municipal. É lógico que se chegar em um determinado momento a rede estrutural de saúde do Estado estiver colapsada, o governo terá que ser mais rígido. As decisões são diferenciadas. Tem municípios que estão com transmissão comunitária há muito tempo. São 87 que tem casos. Alguns, com apenas um caso. Acredito que ao menos 40 ainda não tem nenhum caso”, explicou secretário.

Figueiredo afirmou estar à disposição para dialogar com os gestores municipais e planejar as medidas necessárias de acordo com a realidade de cada um. “A decisão pelo isolamento, fechamento ou abertura do comércio é diferente de um grande município que está no epicentro praticamente da pandemia. Como Cuiabá, região metropolitana. Não dá para dividir Cuiabá de Várzea Grande. Acredito que não dá para dividir nem Cuiabá de Chapada do Guimarães. O fluxo de pessoas entre esses municípios no final de semana é muito grande. Esses gestores deveriam sentar e eu estou à disposição para mediar isso para adotar medidas. Principalmente aquelas que possam estimular a população fazer adesão um pouco mais (do isolamento) do que vem acontecendo”.

Ontem, a secretaria estadual de Saúde confirmou que recebeu novos diagnósticos constatando mais 7 mortes em decorrência da doença e agora são 57, desde o início da pandemia, em Mato Grosso.

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