O suspeito, de 41 anos, foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil, ontem, acusado de desferir um tapa no rosto de um funcionário, de 19 anos, que teria pedido para usar a máscara de prevenção a disseminação ao novo coronavírus, em uma loja na rua João Pedro Moreira de Carvalho. Lei estadual obriga empresas a exigirem que clientes usem máscaras para que não sejam multadas.
Aos militares, o suspeito disse que estava fazendo compras e, em certo momento, o funcionário teria orientado o uso correto da máscara, já que sua esposa estava usando de forma inapropriada. Ele relatou que após isso, teria falado que na empresa não teria água para os clientes.
Ainda de acordo com o acusado, neste momento, o jovem teria relatado que iria avisar o responsável e virado o rosto, enquanto falava com ele. Então, teria puxado o rosto do funcionário e falado que não se virasse enquanto falava.
Já o funcionário relatou que o suspeito ficou muito alterado por ter orientado a usar a máscara e teria se aproximado em tom de arrogância, dizendo que não tinha água para beber e, no momento, em que virou o rosto foi agredido. A equipe da empresa forneceu as imagens das câmeras de segurança que serão analisadas pela Polícia Civil.
Este é o primeiro caso, após a lei estadual da exigência de máscara em empresas e órgãos públicos, que vai parar na delegacia. Mas há empresas também passaram a se deparar com situações delicadas com alguns (poucos) clientes que se irritam pela cobrança do uso de máscara.