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Dois efeitos

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Mauro Mendes afirmou que a lei elaborada por sua gestão e aprovada pela Assembleia combate a corrupção dentro do Estado e reduz milhares de contratações desnecessárias. “Vou dar um exemplo. Um diretor de penitenciária, se eu for contratar de fora, vou pagar R$ 1.800. Você contrata alguém para ser gerente de fiscalização da secretaria de Fazenda, assumir um cargo como esse, por R$ 1.8 mil? Não consegue. Então só nos resta chamar servidores públicos de carreira para assumir esses cargos”. Um dos artigos da lei em questão readequou a porcentagem do valor do DGA aos servidores efetivos que atuam em cargos de comissão. Pela legislação anterior, o percentual pago ao servidor efetivo para assumir cargos de confiança era muito baixo. “No caso de diretor de presídio, ganhava R$ 900. Você assumiria um cargo que coloca sua vida em risco, que você pode ser ameaçado, que mexe com pessoas de alta periculosidade por R$ 900? Ninguém quer, muitas pessoas não vão e temos dificuldade de preencher” afirmou. O ajuste no percentual facilita a contratação dos próprios servidores para assumir os cargos de confiança. “Na prática, isso gera economia. Porque se eu contrato de fora, eu pago 100% do valor. Se eu contrato dentro do governo, eu pago um percentual desse valor”, acrescentou.

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