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Apesar do Coronavírus e tensão diplomática com a China, Mato Grosso mantém estabilidade nas exportações

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Só Notícias/Marco Stamm

Mesmo com a pandemia do novo Coronavírus e a aproximação comercial da China com os Estados Unidos após incidentes diplomáticos entre Brasil e os asiáticos por causa da origem da Covid-19, Mato Grosso mantém bons índices de exportação e praticamente se manteve estável, com redução de 0,7%, no valor vendido para o exterior no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o período passado, segundo apontam os números do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgados nesta semana.

De janeiro a abril deste ano, o ministério registrou comercialização de U$ 5,8 bilhões contra U$ 5,9 bilhões no período passado. Tirando as casas decimais, a perda é de U$ 42 milhões, pouco diante do volume. Como houve redução de 11% nas importações, o superavit da balança comercial também aumentou e subiu para quase U$ 5,3 bilhões.

Os números mantêm Mato Grosso bem posicionado entre os estados que mais exportam no Brasil, mantendo-se em 4º lugar no período, respondendo por 9,1% de tudo que o Brasil vende para o exterior. O saldo é melhor do que o estado terminou em 2019 inteiro, quando fechou dezembro como o 6º maior exportador e com 7,7% das vendas.

Apesar de toda preocupação do ex-ministro da Agricultura e ex-governador Blairo Maggi, em relação ao tratamento dispensado aos chineses por parte de agricultores de Mato Grosso, conforme noticiado por Só Notícias, a China reduziu as compras em 1,1% e mantém-se como principal destino dos produtos Mato-grossenses, com 40% do mercado.

Para compensar as perdas de U$ 26 milhões com a China, a Tailândia aumentou 71% das compras e injetou U$ 146 milhões a mais no mercado do que no período passado e agora responde por 6% das vendas do estado. A Holanda aumentou as compras e aparece com 5,4% do mercado, seguida por Indonésia, com 4,7%, e Turquia com 4,6%.

A soja, em grãos e em farelo, é o produto mais vendido e ocupa 69% das vendas. O algodão teve crescimento de 71% nas vendas e ocupa 13% do mercado, seguido da carne com 8,2% da fatia. O milho teve uma retração de 69% no período, com U$ 518 milhões a menos em vendas, e passou a responder por apenas 4% das vendas.

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