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Crise também impacta na construção do Shopping Sinop e instalação das lojas; inauguração é postergada

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Só Notícias/David Murba (foto: assessoria)

O diretor da Empreendi, Roberto Martins confirmou, ao Só Notícias, que a inauguração do Shopping Sinop, que estava prevista para setembro, vai ser transferida para o próximo ano porque muitas empresas sofreram impactos negativos em vendas, em consequência da pandemia do Coronavírus, e sinalizaram que não devem expandir negócios a curto prazo para abrir lojas no shopping. “ O varejo sentiu muito e não teriam condições de abrir agora. Não adianta continuar, vamos com mais calma e mais qualidade”, explicou.

O shopping terá oito lojas âncoras (marcas nacionais), quatro megalojas, três semiâncoras, 104 lojas satélites do ramo de vestuário, joias, alimentação, academia, venda de brinquedos, jogos, entre outras, dois restaurantes, 18 de fast food, quatro salas de cinema.

O diretor apontou que parte dos fornecedores não está tendo insumos (determinados produtos) para continuar com as obras no empreendimento. “Também não há os materiais necessários para acabamento e tudo mais. Várias indústrias ficaram fechadas e não têm condições de entregar os produtos neste momento. A decisão é com muita tristeza e apreensão”, lamentou, referindo-se aos prazos de conclusão e início das atividades do shopping.  Os operários ficam parados por cerca de três meses e, posteriormente, retornarão as atividades.

Cerca de 65% das obras já foram executadas, nas proximidades do campus  UFMT. A construção ocupa 40 mil dos 200 mil metros quadrados do terreno.  As quatro entradas para a população terão marquises, com espaços para até quatro carros estacionarem simultaneamente, o que facilitará o desembarque dos frequentadores em dias de chuva. A Empreendi também importou dos Estados Unidos a cobertura do shopping, com o sistema TPO, usado na Europa e América do Norte, e que resulta em maior conforto térmico.

A diretoria fará novo cronograma para término das obras será desenvolvido pela equipe técnica. Antes da crise, a estimativa é que seriam gerados aproximadamente 1,2 mil empregos pelas empresas que vão estar no shopping.

 

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