A Associação Médica de Sinop elaborou documento de ‘aconselhamento’ e demonstrou preocupação ao apontar que, embora estejam sendo adotadas medidas preventivas “pelo setor empresarial, no âmbito pessoal tem se observado uma diminuição dos cuidados por parte de algumas pessoas” e insiste na necessidade de manter as “medidas de proteção contra essa doença, principalmente o distanciamento social, evitar aglomerações, uso sistemático de máscaras e higienização das mãos e demais recomendações do ministério da Saúde”, que “continuam essenciais para garantir a proteção da população e o sistema de saúde operacionalmente funcional”.
O presidente da entidade, Fábio Coelho Barroso, e vice-presidente Álan Osti, registram na nota que algumas pessoas, não portadoras do Covid-19, “por medo, estão procurando os serviços de saúde de forma tardia”. Essa demora, segundo a associação “pode ocasionar dificuldade no acompanhamento das mesmas, gerando um diagnóstico tardio e tornando mais complexo o seu tratamento”. Nesse sentido, foi enfatizado que “outras doenças, especialmente as crônicas e agudizadas, precisam sim ser acompanhadas e tratadas mesmo em meio a crise”. Com isso, o recado da entidade à população, no documento, é que “não deixe de buscar o atendimento médico durante esse período”, já que “clínicas e centros de saúde estão orientados e preparados para o atendimento seguro”.
A Associação Médica de Sinop ainda lembrou quem “mesmo uma pessoa infectada que não apresente sintomas, sem os devidos cuidados, pode infectar outras que por sua vez podem ter um péssimo prognóstico. Diante disso, reforçou a importância de pessoas que apresentem qualquer um dos sintomas relacionados ao Coronavírus procurarem ajuda nos “canais oficiais da prefeitura, unidade de saúde mais próximas ou médico de sua confiança”.
Sinop teve duas mortes em decorrência da doença, desde o início da pandemia. No boletim de ontem é informado que, dos 23 casos confirmado, 18 pacientes estão recuperados.