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Brasil tem 168 mil casos e 11,5 mil mortes por covid-19; Ministério propõe novas diretrizes

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Agência Brasil (foto: assessoria)

O Brasil chegou aos 168.331 casos confirmados e a 11.519 mortes pela covid-19. As informações – disponibilizadas hoje pelo Ministério da Saúde no balanço diário da pasta sobre a pandemia do novo coronavírus – mostram que 69.232 pacientes estão recuperados.

Nas últimas 24h, foram 5.632 novos registros de pessoas infectadas, um aumento de 3,4% em relação a ontem, quando foram contabilizadas 162.699 pessoas nessa condição. Já as novas mortes na atualização somaram 396, um acréscimo de 3,5% em relação a ontem, quando o balanço trouxe 11.123 falecimentos por covid-19.

A taxa de letalidade ficou em 6,8%. Do total de casos confirmados, 82.344 estão em acompanhamento e 69.232 foram recuperados. O Ministério da Saúde não divulgou hoje as mortes em investigação, como vinha fazendo até a semana passada.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.743). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.770), Ceará (1.189), Pernambuco (1.087) e Amazonas (1.035).

Além disso, foram registradas mortes no Pará (708), Maranhão (399), Bahia (211), Espírito Santo (196), Minas Gerais (121), Paraíba (139), Alagoas (138), Paraná (111), Rio Grande do Sul (105), Rio Grande do Norte (92), Santa Catarina (69), Amapá (73), Goiás (49), Rondônia (47), Acre (45), Piauí (45), Distrito Federal (44), Sergipe (37), Roraima (24), Mato Grosso (19), Mato Grosso do Sul (11) e Tocantins (12).

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um balanço de investimentos e medidas adotadas nestes pouco mais de dois meses desde a notificação do primeiro de covid-19 caso no país. Segundo ele, foram repassados a estados e municípios R$ 5,3 bilhões especificamente para covid-19, sendo R$ 2,1 bilhões para estados, R$ 2,2 bilhões para municípios e R$ 1 bilhão para capitais.

Em relação a suprimentos, foram encaminhados 83 milhões de itens de equipamentos de proteção individual (EPIs), que custaram R$ 224 milhões. Já no que tange aos testes, foram disponibilizados 4,7 milhões de kits de testes rápidos (sorológicos) e 2,1 milhões kits de testes laboratoriais (PCR).

Até o momento, foram repassados 557 respiradores. O secretário executivo lembrou que houve uma tentativa de adquirir 15 mil respiradores de um fornecedor chinês, mas este não teve condições de assegurar o carregamento, o que levou o governo a cancelar a transação.

Diante disso, o Ministério da Saúde foi buscar com empresas brasileiras a compra de respiradores. Foi feita uma atuação juntamente a companhias nacionais, com o intuito de adquirir até 16 mil equipamentos entre maio de julho. “As empresas não tinham inicialmente condição de se estruturar nas suas plantas. Eram empresas de pequeno porte e tiveram que se adequar e para isso. O ministério aportou recurso para contribuir com isso”, relatou Pazuello.

O Ministério da Saúde divulgou hoje as novas diretrizes para orientar a definição de medidas de distanciamento social para evitar o contágio da covid-19. As propostas, batizadas em torno do que foi chamado de “plano de gestão de risco”, servem como um guia de análise da situação de cada estado ou cidade para definir as medidas de distanciamento social e estratégias complementares.

Serão avaliados quatro eixos: a capacidade instalada de tratamento, o nível epidemiológico, a velocidade de crescimento e as condições de mobilidade urbana. Na capacidade instalada, estarão aspectos como quantidade e taxa de ocupação de leito

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