O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o governo mantém a decisão de executar os leilões de concessões de ativos no setor de infraestrutura previstos para este ano. O andamento dos processos segue o cronograma estabelecido e há condições para que os certames ocorram mesmo com a pandemia da Covid-19. Tarcisio participou, por videoconferência, de reunião com investidores do Grupo GRI, que debateu os desafios e os efeitos da crise do Coronavírus no setor. “Primeiros leilões são importantes para afastar nuvem de incerteza”, afirmou.
Entre eles está a concessão da BR-163 no trecho a partir de Sinop até Miritituba (Pará). A pavimentação da rodovia foi concluída ano passado pelo governo federal. A expectativa é que seja concedido para a iniciativa privada o trecho de 970 quilômetros. A rodovia se tornou uma importante rota de escoamento da produção de Mato Grosso, com milhares de carretas transportando até o porto soja, milho, carne e demais produtos. O governo Bolsonaro resolveu, ano passado, um problema critico que era a falta de pavimentação de um trecho onde havia atoleiros, próximo a Miritituba, com trabalho das equipes do Exército.
Não foi mencionado pelo ministério quando será feita a concessão que deve trazer também exigências de duplicação de trechos, instalação de assistência com ambulâncias, guinchos e outras ações. O ministro ressaltou que o cronograma para concessão dos ativos de infraestrutura segue o seu curso normal, apesar da crise causada pela pandemia. “Não paramos nenhuma atividade dos nossos projetos de concessão”, destacou.
Segundo a assessoria do ministério, até 2022, serão concedidos projetos que demandarão mais de R$ 239 bilhões em investimentos privados ao longo dos próximos 30 anos em diversos Estados em diferentes modais.