A carreata reforçando apoio ao governo Jair Bolsonaro começou, há pouco, em Sinop. Empresários, agricultores, profissionais liberais, autônomos e demais apoiadores saíram da praça padre João Salarini, da Catedral, seguiram pela avenida Júlio Campos até a praça da Bíblia. Depois, passaram pela avenida dos Jacarandás até a Tarumãs, percorreram a avenida das Itaúbas e foram até o Tiro de Guerra (unidade do Exército), no Jardim dos Palmeiras onde alguns empresários e agricultores discursaram em carro de som.
Eles são contrários a “atos da Câmara dos Deputados”, sendo citado diretamente o presidente Rodrigo Maia (DEM), que foi recentemente criticado por Bolsonaro, pela aprovação de medidas que podem causar impacto econômico cuja projeção é de R$ 1 Trilhão em repasses para Estados e municípios devido aos impactos causados pela desaceleração nas atividades econômicas devido as medidas de prevenção ao Coronavírus.
O manifesto também foi em apoio a alguns segmentos comerciais que continuam fechados como restaurantes, lanchonetes, conveniências, bares, feiras e similares, há mais de 20 dias, como medida de prevenção ao Covid-19 para evitar aglomerações. Eles só podem operar com delivery, o que representa uma pequena parcela de negócios. Cerca de 900 empresas deste segmento estão sendo atingidas diretamente com maior parte de suas atividades suspensas. Muitas delas demitiram funcionários e acumulam dívidas. Também foi manifestado apoio a prefeita Rosana Martinelli que tem recorrido ao judiciário para que as empresas deste setor funcionem, ao menos com 30% de sua capacidade, adotando medidas de higiene e prevenção.
O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Revido, explicou ao Só Notícias, que o manifesto foi em apoio as decisões que o governo federal vem tomando e contrário as medidas da Câmara que “podem agravar a crise econômica do país. Falta convergência entre governo e legislativo e nossa manifestação é de apoio ao presidente Bolsonaro”, declarou.
O presidente Bolsonaro tem sido contrário a decisão de governadores, como os de São Paulo e Rio de Janeiro, que tomaram medidas impondo distanciamento social e resultando na suspensão das atividades de grande parte de indústrias e milhares de empresas. Jair Bolsonaro aponta que está havendo muito desemprego, milhares de famílias passando por dificuldades e que o governo federal não tem autonomia para autorizar que indústrias e empresas nos Estados possam retomar suas atividades.