O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo lamentou, em entrevista coletiva, ontem no final da tarde, a demissão do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lembrou o bom relacionamento que teve com ele e afirmou que o novo ministro, o oncologista e empresário Nelson Teich deve seguir com iniciativas já realizadas de enfrentamento à pandemia do Coronavírus (Covid-19). “A saída do ministro Mandetta para nós não é uma saída feliz. Trata-se de uma pessoa com uma ótima relação com Mato Grosso. Já demonstrou inclusive nas visitas que fez ao nosso Estado. A saída dele não era algo que torcíamos para que ocorresse”. “No nosso, caso sempre foi uma ótima validação da performance do ministro Mandetta e de toda a sua equipe. Com certeza, torcemos para que o novo ministro que vem assumir a possa dar prosseguimento nas iniciativas já realizadas de enfrentamento. Queremos é torcer para aqueles que vêm compor o novo staff consigam efetivamente somar aos esforços dos secretários estaduais e municipais ( de Saúde) para que o país consiga fazer o enfrentamento da pandemia da melhor forma possível”, acrescentou.
Figueiredo reafirmou que a troca de ministro, feita pelo presidente Jair Bolsonaro, não mudará plano de contingenciamento de Mato Grosso. “Ele tem em sua origem os planos de contingenciamento do ministério da Saúde. Na semana que vem, farei uma apresentação ao governo do Estado de todo o cenário das iniciativas tomas pelo governo para enfrentamento. Posso assegurar que o nosso é muito melhor do que muitos Estados, estamos bem no nosso planejamento. Não muda em nada e vamos continuar atuando. Logicamente em consonância com o ministério da Saúde, mas com a personalidade do governo de Mato Grosso naquilo que temos obrigação de fazer”.
Mato Grosso registrou, desde o início da pandemia, 156 casos e 46 se recuperaram. Houve 5 mortes.
