A produção, distribuição e consumo de biocombustível também estão sendo afetados pela diminuição da atividade econômica e outras questões causadas pelo Coronavírus. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que a “queda nos preços vem reduzindo as margens das indústrias de etanol de milho em Mato Grosso, as quais são responsáveis por considerada parcela da demanda pelo cereal do Estado”.
“Com isso, tendo em vista a recente paralisação de indústrias de etanol dos Estados Unidos, teme-se que a redução da demanda pelo cereal para este fim possa afetar os preços do milho internacionalmente. Por outro lado, a demanda interna (pecuária) e o real desvalorizado vêm gerando boas oportunidades para os produtores de Mato Grosso, que estão aproveitando para adiantar a fixação do preço de sua próxima safra”, apontam os analistas do instituto, no boletim semanal do milho.
“O avanço da Covid-19 levou à diminuição da circulação de pessoas em todo o mundo, afetando significativamente o consumo de combustíveis. Aliado a isso, as discussões sobre a produção mundial de petróleo das últimas semanas pressionaram os preços do barril, que recuaram à mínima dos últimos 17 anos”, menciona o IMEA.