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Deputados discutem redução de mensalidades de faculdades que estão sem aula

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria/arquivo)

Devido aos riscos de contágio do novo coronavírus, causador da Covid-19, as faculdades estão sem aulas presenciais em todo Brasil e também em Mato Grosso, há uma proibição de funcionamento assinada pelo governador Mauro Mendes (DEM) até o final de abril. Por conta disso, o presidente da Assembleia, deputado Wilson Santos (PSDB) e Eduardo Botelho (DEM) reuniram com presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sinepe), Gelson Menegatti.

Já há na Assembleia Legislativa um projeto para que as mensalidades tenham desconto durante o período de pandemia, o projeto é da deputada Janaina Riva (MDB) e levou em conta as inúmeras reclamações em grupos de pais. O projeto da parlamentar leva em conta o número de alunos e prevê desconto de até 30% nas mensalidades.

Botelho e Wilson destacaram a necessidade de entendimento com o setor, já que as escolas precisam manter o contrato com os professores e pagar o salário, ao mesmo tempo, algumas possuem outros gastos como a disponibilização de estudos via internet, o que acaba gerando novo custo.

Botelho destacou que o momento é de união e ressaltou que é necessário um entendimento sobre o tema. Para ele, é um melhor caminho do que levar pra Justiça.  Já Wilson disse que a Assembleia não vota nenhum projeto de afogadilho e busca entendimento para não quebrar o setor e, ao mesmo tempo, contemplar os pais e alunos que estão sem aula e passando por um momento de redução em suas finanças e de aumento de custos com energia e água, principalmente.

“As conversas estão bem adiantadas, há sinalizações de chegaremos a um acordo na semana que vem e as escolas estão entendo que é necessário fazer essa redução, das um passo atrás porque está todo mundo tendo corte nos salários e dificuldades”, disse o deputado Wilson.

O presidente da Sinepe disse que vai conversar com as escolas e achar um meio termo sobre a questão, junto com a Assembleia e com o Procon. “Vamos achar uma saída, vamos nos entender. Temos que ser sensível, ninguém esperava acontecer isso, em um momento que nossa economia estava em franco crescimento”, disse.

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