O major Jucimar Inácio Moraes, da Polícia Militar, explicou, há pouco, em entrevista coletiva, que o assaltante baleado e morreu, ontem no final da tarde, e os dois comparsas “também tem ficha extensa de passagens pela polícia” por assaltos e envolvimento com tráfico de drogas. No boletim de ocorrência da PM consta que o menor (16 anos) que morreu também era investigado por suposto envolvimento no roubo de móveis, de uma casa, avaliados em R$ 23 mil, mês passado. O outro baleado deve ter alta hoje.
O tiroteio, nesta quinta-feira, ocorreu quando ele e comparsas tentaram assaltar uma empresa, na avenida Genesio Baggio, no centro, e a polícia agiu rápido. Dois assaltantes chegaram na empresa armados e nas proximidades havia um policial a paisana. “Os criminosos atiraram no policial que revidou a ação deles e saíram correndo. A Força Tática estava nas proximidades, ouviu os disparos e foi até o local. A equipe foi fazer a abordagem deles e reagiram, havendo primeiro confronto onde um (dos ladrões) teria ficado no local e outro correu e entrou na escola”. “E, ao tentar a abordagem do segundo indivíduo, ele reagiu novamente a ação policial (atirando) vindo a ser alvejado e socorrido (pelos bombeiros). Contudo, veio a óbito no hospital”, descreveu.
O major acrescentou que foi identificado o terceiro suspeito, localizado e apreendido no bairro Topázio. “Demonstra que é uma quadrilha bem organizada”, declarou, referindo-se as armas e a empresa escolhida para atacar. Foram apreendidos dois revólveres calibre 38, um 32, e simulacro de pistola, além de várias cartuchos de munição disparadas em direção aos soldados.
Na operação também houve apoio da equipe do Ciopaer, com helicóptero, para deter os envolvidos no crime. No tiroteio, um projétil atingiu uma caminhonete que estava estacionada.