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Prefeito de Cuiabá não segue decisão do governo de MT que amplia lista de empresas que podem abrir

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O prefeito Emanuel Pinheiro divulgou nota manifestando respeito às decisões do governo de Mato Grosso, anunciadas hoje para que governo e prefeituras tenham alinhamento e que a maioria das empresas voltem a funcionar, mas “reafirma o entendimento pela necessidade de manutenção do isolamento social, como principal estratégia de combate à disseminação do Coronavírus”. Emanuel diz que “não podemos ter como prioridade a economia. A prioridade é a vida. Sigo consciente de que meu embate é contra o novo coronavírus e continuarei nesse enfrentamento em defesa de cada cidadão cuiabano”.

Emanuel considera que “as ações já implementadas na capital, por mais drásticas que possam parecer inicialmente, respaldam-se em protocolo da Organização Mundial da Saúde e diretrizes técnicas de especialistas, inclusive do ministério da Saúde. Com monitoramento diário vigoram, nessa primeira fase, até 5 de abril, podendo ser prorrogadas. Somente após essa data e avaliado seus resultados iniciais é que serão estabelecidas novas medidas pela prefeitura, principalmente em virtude  da espiral de crescimento da infecção que deverá ocorrer no mês de abril, conforme projeções do ministério da Saúde”.

“O vírus não circula. Quem circula são as pessoas. Por isso, cuidar da sua saúde, cuidar das pessoas é tão fundamental. Cuiabá não pode sucumbir. Nesse momento não há atividade econômica que prevaleça à vida. A economia será recuperada, em um esforço conjunto, mas os munícipes merecem ações firmes e assertivas em defesa do cidadão. Primeiro cuidamos da população, depois recuperamos a economia”, declarou, através da assessoria.

Até o momento, a fiscalização em Cuiabá fechou 101 estabelecimentos por descumprirem as medidas temporárias e emergenciais adotados pelo município, considerando que o isolamento social é a principal estratégia de proteção e prevenção do Covid-19.

O decreto baixado hoje pelo governador Mauro Mendes libera um número maior de empresas a voltarem a funcionar. Mas a prefeitura de Cuiabá mantém seu decreto permitindo ficarem abertas: clínicas médicas e estabelecimentos hospitalares; empresas vinculadas ao serviço auxiliar de diagnóstico e terapia; clínicas veterinárias e clínicas odontológicas em regime de emergência; supermercados e congêneres (padarias e açougues, vedado, em qualquer caso, o consumo dentre do estabelecimento); farmácias e laboratórios; bancos, lotéricas  e transporte de numerário; distribuidores de água e gás;  serviço de segurança privada; serviços de táxi e aplicativo de transporte individual remunerado de passageiros;  lavanderias e serviços de higienização; lojas de venda de materiais para construção; distribuição e comercialização de combustíveis e derivados; serviços de callcenter e Atendimento remoto ou telefônico por empresas de serviços de internet (proibido atendimento no local); transporte de cargas de qualquer espécie que possam acarretar  desabastecimento de gêneros necessários à população; produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas;  borracharias e oficinas de manutenção e reparos mecânicos de veículos automotores, excetuadas as oficinas de lanternagem e pintura; empresas de construção civil, sem atendimento ao publico; agropecuárias, com venda de insumos, medicamentos e produtos veterinários; pet shops; comércio estabelecido de produtos naturais, bem como de suplementos e fórmulas alimentares, sem consumo no local; fábricas e lojas de bolos caseiros e panificados, proibido o consumo no local; templos religiosos de qualquer crença, poderão manter suas portas abertas simbolicamente, sendo vedada a celebração de cultos, missas e rituais; lojas de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal.

 

 

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