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Turra lamenta e diz que paralisação do Estadual já tem impactos financeiros no Sinop Futebol Clube

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo/arquivo)

O presidente do Sinop Futebol Clube, Agnaldo Turra, apontou ao Só Notícias, que a paralisação do Campeonato Mato-grossense, definida há uma semana, já causou impactos financeiros na gestão do clube. “Já é perceptível, querendo ou não nas quartas de final teríamos umas 3 mil pessoas nas arquibancadas. Além disso, um patrocínio que era para vir de um novo parceiro foi cancelado por conta da suspensão”, expôs.

Ainda de acordo com o dirigente, a diretoria gastou mais de R$ 11 mil em passagens para os atletas que foram liberados. “Ainda temos alguns aqui, e outros três vão ficar por escolha própria”. “Ainda temos algumas questões de patrocínios, que vai acabar dando problemas”.

O presidente também apontou que restam pagamentos a serem feitos para atletas. “Fiz o acerto do salário dos atletas dia 10, e paralisamos dia 17, então tem esses 7 dias para pagar. Ninguém sabe ainda como vamos fazer esse acerto agora, se vamos pagar só esse período, 15 dias, ou integral, pois os jogadores querem receber”.

Turra ainda completou destacando não acreditar no retorno do Estadual em 2020. “O campeonato não retorna mais esse ano, esquece. Agora já foi, acredito que não teremos mesmo o mato-grossense pois será cancelado”, concluiu.

Conforme Só Notícias já informou, o presidente do Nova Mutum, Anir Siqueira Coimbra, disse que é mais prudente que o Campeonato Mato-grossense seja cancelado em decorrência da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Segundo o dirigente, um longo período de suspensão acompanhado de uma retomada futura pode “quebrar financeiramente” os clubes.

“Competições Brasil a fora serão canceladas. Então, o nosso também pode ser. Todos os nossos atletas já foram dispensados, mas eles têm contratos até o dia 31 de abril, nós os dispensamos, mas deixamos os vínculos abertos na Confederação Brasileira de Futebol, mas depois desse prazo vamos ter que contratar um novo time, um novo grupo, com contrato mínimo de três meses. Isso se tornaria muito caro, então teríamos que gastar com duas despesas altíssimas para atingir o mesmo objetivo”, enfatizou.

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