A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) campus de Sinop, está fazendo uma série de ações para auxiliar a população nesse momento da pandemia do Coronavírus (Covid-19). As atividades vão desde a disponibilização de um call center para atendimento à população, até a viabilização de parceria entre empresas para a produção em grande escala de álcool em gel 70%. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos por acadêmicos dos cursos da área da saúde e professores.
“Na central de informações disponibilizações cinco números de telefone onde as pessoas podem estar entrando em contato e esclarecendo dúvidas sobre o Coronavírus, como evitar a contaminação, caso tenha os sintomas como proceder, tudo relacionado a essa doença”, explicou, ao Só Notícias, o pró-reitor da UFMT Sinop, Roberto Carlos Beber.
“Além dos alunos que sugeriram a ideia da central, os professores estão dando suporte. Além disso ainda temos o WhatsApp Informativo, que também traz informações, tudo de novidade que acontece sobre a doença, e as pessoas também podem sanar dúvidas”, ressaltou.
Além das frentes para esclarecer dúvidas da população, a Universidade também “utilizou o escritório de parcerias estratégicas e serviu como meio de campo, entre empresas privadas, prefeitura para produção de álcool em gel 70%, e o curso de farmácia fará o controle de qualidade desse produto”. “Uma parceria público-privado para produção de algo que está em falta na região”, salientou.
Para o primeiro lote foram produzidos 2,6 mil litros do material, que já foram entregues ontem para a prefeitura de Sinop e agora serão distribuídos para o sistema de saúde e famílias atendidas pelos programas sociais do município.
Outra ação desenvolvida pela instituição é a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) do estoque dos cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Medicina Veterinária às unidades de saúde. Outro foco do trabalho é a orientação para que não haja desperdício dos EPIs, para que em nenhum momento o uso indevido dos materiais possa acarretar no futuro uma falta dele. “Este é um grande problema, falta de mascaras, e outros, então nossos alunos estão se empenhando nesse trabalho também”, frisou Roberto.
Além disso, outra atividade que já está em andamento, a partir do apoio da comunidade, é a confecção de capotes para proteção dos médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde. A universidade já com oito costureiras para fazer o trabalho.
O pró-reitor ainda completou destacando que esse momento é de cada um fazer sua parte e ajudar a sociedade. “Estamos enfrentando uma pandemia, que é algo nunca visto antes e a Universidade tem esse papel realmente de ajudar a comunidade com seus profissionais na área da saúde e outras áreas também”, concluiu.