O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad), Wilson José , recomendou, em entrevista ao Só Notícias, que as indústrias madeireiras fechem durante o período de vigência da medida como medida de prevenção ao Coronavírus. O setor madeireiro não foi inserido no decreto de situação de emergência, que determinou o fechamento de aproximadamente 12 mil empresas do segmento comercial em Sinop permitindo funcionar clínicas médicas, supermercados, postos de combustíveis, padarias, bancos, cooperativas, lotéricas, dentre alguns outros.
O sindicato tem abrangência em Sinop, Santa Carmem, União do Sul, Claudia e Itaúba. São 140 indústrias filiadas a entidade sendo que em Sinop são aproximadamente 85.
“Acho que nós realmente devemos ficar paralisados, mandar os funcionários para casa e vamos esperar”. “Esse é o parecer do sindicato, creio que nunca é cedo para se prevenir as coisas, antes cedo do que tarde, nós temos que ter atitude imediata e vamos se cuidar”. “Quem sabe daqui 15 ou 20 dias teremos uma vacina já no mercado para prevenir e combater”, expôs.
Conforme o presidente, a situação “realmente é séria, as pessoas realmente precisam se preocupar, precisamos tomar uma iniciativa e isso parte de cada um de nós temos que ter consciência que esse caso é muito grave. Esse vírus realmente mata, e quanto mais evitarmos que ele prolifere mais vamos prevenir”, enfatizou.
Para Wilson, um dos motivos para a prevenção imediata é para que não ocorra um colapso na saúde. “Imagina quantos leitos de UTIs temos disponíveis em nosso Estado, em nossa região, são poucos, praticamente não têm. São mínimos em cidades como Sinop, Sorriso, Colíder na nossa região. E aí como vamos fazer, se esse número de pessoas que precisam de leitos crescer. É uma questão de consciência. O vírus vai se proliferar se nós não se cuidarmos”, completou.
Conforme Só Notícias já informou, os presidentes da Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), Klayton Gonçalves e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcos Antônio Alves, reconheceram, a importância e se mostraram favoráveis às medidas preventivas de fechamento de parte do comércio (a estima da secretaria de Finanças é de 12 mil empresas) como ação emergencial para prevenção do Coronavírus. A medida é para que clientes, funcionários das empresas fiquem em suas casas para evitar risco maior de contágio da doença.