A Câmara de Dirigentes Lojistas de Lucas do Rio Verde protocolou, ontem, na Polícia Militar, pedido de reforço policial na região central da cidade e nos locais onde há concentração do comércio para evitar depredação e furtos durante o cumprido de decreto municipal, onde os estabelecimentos estão proibidos de abrir. O presidente da CDL, Petronílio de Souza, estimou, ao Só Notícias, que 90% das empresas locais não podem funcionar até 5 de abril, podendo ser prorrogado. Podem funcionar clínicas médicas, supermercados, postos de combustível, mercado do produtor, padarias e açougues, os serviços de táxi, aplicativos de transporte individual, lavanderias e higienização. A medida busca evitar aglomerações e reduzir as probabilidades de contágio da doença.
O presidente avaliou o decreto municipal como “um remédio amargo para o comércio, para todo mundo, mas a CDL acatou. Entendo que quando se trata de salvar vidas não tem preço. Então essa dificuldade que a gente vai passar estamos avaliando que a recompensa será maior, para evitar que esse vírus se prolifere, cause mortes e depois o comércio segue acusado de ganancioso. Quanto as reclamações que algumas empresas (de determinados segmentos) ficaram fora do decreto, é assim mesmo, há necessidade”.
Ainda de acordo com o presidente para reduzir os impactos nas empresas que ficarão fechadas e para os funcionários foi pedido adiamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e taxas municipais e a entidade estuda como aquecer a economia local, quando a crise passar.
Em Lucas do Rio Verde está suspensa a circulação de veículos de transporte coletivo urbano municipal e de passageiros. Também estão suspensos por 15 dias funcionamentos de academias, centro esportivos, bares, boates, casas noturnas, shows artísticos e congêneres, com a finalidade de evitar aglomerações. A norma se estende a restaurantes, bares, lanchonetes, conveniências em postos de combustíveis, templos e igrejas.
Lucas do Rio Verde, de acordo com o boletim divulgado ontem, tem 6 casos sendo investigados e um já foi descartado. No Estado há seis casos confirmados de Coronavírus.
Em Sinop, os presidentes da Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), Klayton Gonçalves e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcos Antônio Alves, também manifestaram apoio ao decreto da prefeitura que determinou fechamento de aproximadamente 12 mil empresas.