A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Webber, negou pedido do governador Mauro Mendes para adiar a eleição suplementar de senador que fica mantida para 26 de abril. Ainda não foi disponibilizada a decisão da ministra. Mauro buscou sensibilizar a justiça eleitoral para transferir a eleição para outubro, quando serão eleitos prefeitos e vereadores alegando que haveria redução de aproximadamente R$ 8 milhões de gastos.
A mesma ministra negou, há poucos dias, recurso ajuizado no STF (Supremo Tribunal Federal) pela senadora Selma Arruda, que teve diploma cassado, e buscava suspender o rito da mesa diretora do Senado para cumprir a decisão da justiça eleitoral e decretar sua perda do mandato. Selma alegou que o andamento do processo interno no Senado estava sendo arbitrário. Ela e os dois suplentes tiveram diplomas eleitorais cassados por abuso de poder econômico na campanha e caixa 2. Selma recorreu ao TRE de Mato Grosso e ao TSE para derrubar a cassação mas seus pedidos foram negados.
Os partidos devem fazer, até esta quinta-feira (12) suas convenções definido candidatos a senador. As articulações sinalizam que podem ser até 7 candidatos.