A senadora cassada Selma Arruda não conseguiu no Supremo Tribunal Federal liminar para suspender no Senado o rito do processo de cassação de seu mandato, iniciado mês passado. A ministra Rosa Weber decidiu não atender o pedido de Selma que acusou o presidente Davi Alcolumbre de estar sendo “arbitrário” e não lhe garantir direito à ampla defesa. A íntegra com a decisão de Weber ainda não foi publicada. O rito com os prazos estabelecidos para ela se defender deve terminar este mês.
A mesa diretora do Senado fez a leitura, em sessão ordinária em fevereiro, da decisão do TSE, abriu prazo para Selma encaminhar defesa e não foi cumprida por enquanto a liminar do presidente do Supremo, Dias Toffoli, para o terceiro colocado na eleição, Carlos Favaro, assumir o mandato até ser eleito o próximo senador.
A juíza aposentada teve outro recurso negado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em novembro passado, que manteve a decisão do TRE Mato Grosso, tomada ano passado por unanimidade, de cassar seu diploma eleitoral e dos suplentes por abuso de poder econômico na campanha e caixa 2.
A eleição suplementar de senador está marcada para 26 de abril e esta semana termina o prazo para os partidos fazerem convenções e definirem candidatos.