O principal suspeito de assassinar Edvaldo Alves dos Santos, 45 anos, em abril de 2014, vai a julgamento em 2 de julho. Ele foi assassinado a facadas, na própria residência, em uma chácara, nas proximidades da BR-163, na região do rio Preto. Em depoimento à Polícia Civil, o réu alegou que estava bebendo com a vítima. Em seguida foram até a residência, onde Edvaldo morava. O homem alegou que a vítima estava embriagada e queria ir até um clube. O suspeito, então, decidiu ir embora, o que teria enfurecido Edvaldo. De acordo com esta versão, os dois teriam entrado em luta corporal e Edvaldo acabou morrendo.
Porém, em novo depoimento, desta vez à justiça, o acusado mudou a versão afirmando que foi coagido pelos investigadores a confessar o crime. Contou que estava bebendo no mesmo bar que Edvaldo, no entanto, não estavam juntos. Disse ainda que, posteriormente, quando estava em frente de casa, encontrou a vítima, mas apenas fumou um cigarro e entrou na residência.
O Ministério Público Estadual (MPE) chegou a denunciar o réu por latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, a Justiça de Sinop desclassificou a denúncia para homicídio qualificado, cometido de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu ainda responde por furto, por supostamente ter levado R$ 250 e o celular da vítima.
O acusado chegou a ser preso, porém, teve a prisão preventiva revogada, em 2015. Ele segue na cadeia de Água Boa (780 quilômetros de Sinop), em razão de outro crime, cometido na comarca de Canarana.