O artista plástico Benedito Nunes morreu, hoje, aos 63 anos. Ele também era pintor, desenhista, professor, escultor e deixou um legado para a arte mato-grossense. O corpo dele está sendo velado na Capela Jardins, em Cuiabá. As informações foram confirmadas pela secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que lamenta o falecimento.
“Uma perda imensurável para a cultura mato-grossense e brasileira. Classificado muitas vezes como impressionista, e até chamado de Van Gogh do Cerrado, era um artista contemporâneo que retratava a natureza e o cotidiano”.
Nunes ganhou vários prêmios, entre eles o Salão Jovem Arte Mato-Grossense e, em 2014, foi indicado ao Prêmio Pipa, um dos mais importantes das artes visuais no Brasil. Participou de importantes exposições no Brasil e fora do país.
A sua obra está presente em vários cantos da capital mato-grossense, embelezando murais, residências, órgãos públicos e estabelecimentos comerciais. Benedito Nunes também está na coleção da Secel, sendo a primeira obra a ser contemplada por quem chega ao último piso da sede da Secretaria, na avenida Lava Pés, em Cuiabá.
Entre os espaços que receberam sua arte estão o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, este último com obras do artista em sua coleção.