O juiz Roger Augusto Bim Donega designou o dia 6 de maio para julgamento da dupla acusada de envolvimento no homicídio de Geraldo Antônio do Carmo, 56 anos. O taxista foi morto, em julho de 2014. O crime aconteceu na rua Frei Henrique de Coimbra, no bairro Jardim Imperial, em Alta Floresta (297 quilômetros de Sinop).
Segundo a denúncia, um dos acusados era neto de Geraldo. O outro acusado teria pegado um pedaço de madeira com pregos e atingido a vítima, que estava deitada em um dos quartos. Em seguida, conforme a denúncia, a dupla colocou o corpo no porta-malas do táxi de Geraldo e abandonou o veículo em um local ermo.
Inicialmente, a dupla foi denunciada por latrocínio. Um dos suspeitos chegou a ser absolvido, porém, por determinação do Tribunal de Justiça foi novamente denunciado, desta vez por assassinato. Os dois respondem por homicídio qualificado, cometido de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com informações da PM, o neto da vítima foi encontrado dentro do forro da casa dele, no bairro Vila Nova. O outro estava em uma residência, localizada no bairro Cidade Alta. Após serem presos, ambos confessaram o homicídio e afirmaram que queriam dinheiro para comprar drogas.
Conforme Só Notícias já informou, uma ligação anônima apontava o táxi VW Voyage branco abandonado na zona rural do município. No local, os policiais encontraram o banco do motorista queimado, o que indica que os criminosos pretendiam colocar fogo no veículo, e o corpo do taxista no porta-malas.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que Geraldo foi assassinado com vários golpes de faca, além de um ferimento na cabeça provocada por uma paulada. A polícia apurou que ele comprou o veículo recentemente.
Em 2015, o primeiro acusado foi colocado em liberdade. Já o neto de Geraldo foi solto em 2017.