A Defesa Civil esta fazendo o monitoramento do volume de chuva registrado na capital. O mais recente levantamento aponta que até ontem, o acumulado chegou a 243 milímetros , o que representa um acréscimo de 15% se comparado ao mesmo período do ano passado. A média histórica, para fevereiro nos últimos dez anos, é de 210 milímetros.
Com base nos dados já coletados, estima-se que até o último dia deste mês, o acumulado deverá aumentar ainda mais, entre 10 e 15 mm, do total de volume já registrado.
Segundo o coordenador operacional da Defesa Civil, tenente-coronel Paulo Selva, a média esperada para o mês de março é um pouco menor, com a previsão de 170 milímetros, mas o trabalho de monitoramento terá continuidade. “A Defesa Civil está trabalhando ainda, com uma situação de normalidade, embora em alguns pontos da cidade tenhamos áreas mais propensas a alagamentos”.
Considerando o volume já registrado desde o início do ano e como medida preventiva, a Defesa Civil estuda implementar o trabalho já desenvolvido com a efetivação de equipes plantonistas para o período noturno e finais de semana. Caberá aos profissionais, juntamente com as equipes do Corpo de Bombeiros, o desenvolvimento de um trabalho suplementar considerando as situações decorrentes de intempéries, como deslizamentos e desabamentos. O coordenador ainda orienta ainda à população que se mantenha alerta ao menor sinal de incidentes. Pede ainda que o socorro (por meio do canal de emergência 193) seja acionado.
“É essencial que diante de uma situação de iminente perigo as pessoas mantenham a calma, procurem locais seguros e acionem os órgãos competentes para o devido socorro. Evite se locomover pelas enxurradas, não se abrigue ou estacione debaixo de árvores, e também não utilize equipamentos elétricos no caso de eles estarem molhados ou em locais úmidos, por causa das descargas elétricas. Isso são alguns cuidados que protegem à vida diante de uma tempestade,”.
Conforme Só Notícias já informou, o chefe da Defesa Civil, Jackson Graia e o engenheiro da prefeitura de Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop), André Mochi, também fizeram, ontem à tarde, um levantamento dos estragos causados pelas intensas chuvas dos últimos dias no município.
Foram vistoriadas residências que ficam próximo ao córrego das Lavadeiras, que transbordou em alguns pontos em virtude do volume de água das chuvas que caíram nos últimos dias. Os moradores registraram o momento que a ponte que dá acesso aos bairros Nova Esperança e Centro Antigo foi inundada pela forte correnteza.