O comandante regional do 13º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Fábio Mota de Souza confirmou, há pouco, em entrevista coletiva, que o suspeito de matar Pedro Luiz Pegorini, de 58 anos, com ao menos três tiros, ontem, é sargento da PM. Até o momento, ele não foi encontrado para prestar os esclarecimentos necessários. “Segundo informações de uma testemunha, tanto a vítima quanto o policial militar estariam participando de uma confraternização referente ao feriado (de Carnaval) e em determinado momento ocorreu uma discussão, no qual resultou que o policial acabou efetuando três disparos de arma de fogo. Essa pessoa que presenciou o fato saiu do local e acionou os policiais. Quando chegamos no local, encontramos somente o corpo”, explicou Souza.
Ainda de acordo com informações do comandante da PM, no local foram aprendidas três cápsulas de calibre .40. “Já determinamos o levantamento do material para saber se a arma (usada no crime) é da instituição ou de propriedade pessoal do policial. Além disso, equipes policiais de Tapurah e Itanhangá estão em diligências no intuito de encontrar esse policial para esclarecer o que aconteceu”.
Fábio Mota afirmou ainda que a corregedoria da Polícia Militar já foi acionada para acompanhar o caso. “Nosso comando imediato em Nova Mutum e a corregedoria já foram acionados e estão acompanhado o desdobramento dessa ocorrência. Ele será apresentado na Polícia Civil e paralelamente a instituição abrirá um inquérito para apurar o caso”.
Conforme Só Notícias já informou, o crime ocorreu no final da tarde, em uma chácara, no setor rural do município de Tapurah (246 quilômetros de Sinop). Uma equipe do hospital chegou a ser acionada para prestar os atendimentos, mas quando chegou no local Pedro Pegorini já estava sem vida.
A versão investigada é que eles estavam juntos na chácara, houve uma discussão e o suspeito, teria pegado a arma (calibre ainda não informado) e efetuado os disparados. O motivo da briga entre os dois ainda é desconhecido e será investigado pela Polícia Civil.
Pegorini era pioneiro, um dos proprietários e fundador da primeira funerária em Lucas do Rio do Verde. Ele tinha dois filhos e era viúvo. Ele foi velado na câmara de vereadores e o sepultamento ocorreu, às 16h.