O presidente do Sinop Futebol Clube, Agnaldo Turra, criticou, em entrevista, ao Só Notícias, falta de logística nas viagens para os jogos fora de casa no Estadual e ainda cobrou a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) pelos custeios de demandas nas ocasiões. Conforme o dirigente, somente com refeições o clube desembolsa cerca de R$ 1,8 mil a cada viagem, além de outras gastos gerando em média por confronto R$ 3 mil.
“Não está fácil, infelizmente a tal da logística que a FMF propõe é ruim, “só para inglês ver”. Colocam lá que pagam transporte e que há organização, de fato pagam, mas a logística em si é uma vergonha. Essas viagens não estão fáceis”, enfatizou.
Conforme Turra, cada viagem são três refeições por pessoas, e a delegação, geralmente, é composta por 25 pessoas. “A conta dos clubes é simples e cara, cada refeição custa cerca de R$ 25 por integrante. Como que faz isso? Não é nada fácil”, frisou.
O presidente citou como exemplo a viagem do time até Rondonópolis, no último final de semana. “Saímos daqui antes do confronto, aí na estrada pagamos o almoço e jantar. Em seguida, tomamos café da manhã, que a Federação diz que é por conta dela, mas na verdade não, é uma cortesia dos próprios hotéis. A FMF paga apenas um almoço. Aí para virmos embora, tivemos outro jantar, que ficou por nossa conta”, declarou.
Outro lado
O assessor da Federação Mato-grossense de Futebol, Higor Vinícius Ramos informou que a forma como funcionaria a divisão das despesas foi definida no congresso arbitral com os clubes. “Foi acertado que a Federação pagaria o transporte dos jogos foram de casa, uma diária no hotel para 25 pessoas e uma alimentação. Na ocasião, levantamos a situação do custeio e passamos para os clubes que toda verba seria para pagar somente isso que foi combinado, ou seja, transporte, uma hospedagem e alimentação para 25 integrantes”.