Um dia após a reinauguração, no dia 31 de janeiro, a UTI Neonatal do Hospital Regional de Colíder teve as suas atividades paralisadas novamente. Em reunião com o prefeito Noboru Tomiyoshi, ontem, a diretora da unidade, Mirian Alves Moreira, relatou que o transtorno foi ocasionado pela desistência da empresa privada vencedora do processo licitatório.
Na última quinta-feira (13), representantes da empresa estiveram em Colíder para rescindir o contrato justificando dificuldades para encontrar profissionais médicos especializados em serviços de UTI Neonatal. “Assim, a gente já encaminhou à Secretaria Estadual de Saúde toda a documentação necessária para que a empresa que ficou em segundo lugar seja efetivada para tomar conta do serviço”, informa Mirian.
A diretora explica que a reativação da UTI depende unicamente dos trâmites burocráticos na Secretaria Estadual de Saúde para a efetivação da nova empresa. Nesse período, os casos que necessitem de leito de UTI neonatal continuarão sendo encaminhados para UTIs neonatais que o Governo do Estado mantém em Cuiabá ou outras cidades de Mato Grosso.
O prefeito Noboru Tomiyoshi, que é presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Nortematogrosense, lamentou a nova paralisação da UTI Neonatal. “Por uma questão da empresa que participou da licitação, mas que não honrou com seus compromissos, não veio para prestar os serviços, nós tivemos alguns problemas administrativos. E a gente quer prestar esse esclarecimento à população”, pontua.
Noboru relata que de 1º a 13 de fevereiro foram registrados três casos de recém-nascidos que necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva neonatal. “Essas crianças foram transferidas imediatamente para receberam atendimento em outras unidades do Estado”, relata o prefeito.
Ele enfatiza que esse não é uma situação gerada pelo Hospital Regional, pelo governo do estado ou pela Secretaria Municipal de Saúde. “É um problema administrativo ocasionado pela empresa que deixou de prestar o serviço. Obviamente, o governo estadual vai tomar as devidas providências, fazer o chamamento da empresa que ficou em segundo lugar no processo de licitação para que ela venha prestar esse atendimento especializado”.
Noboru Tomiyoshi explica ainda que há uma escassez em Mato Grosso de médicos e profissionais que prestem serviços qualificados em UTIs neonatais. “Por isso, a gente pede que a população compreenda e tenha paciência. O governo do estado está agilizando as providências necessárias”, garante o prefeito de Colíder.