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Bolsonaro inaugura com lideranças de Mato Grosso asfaltamento da 163 no Pará

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Só Notícias/Cleber Romero (atualizada às 15:08h - fotos: reprodução/assessoria e Mayke Toscano)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) inauguraram, há pouco, o trecho de 51 quilômetros de asfalto que faltava para fazer a ligação da BR-163 até Miritituba, onde tem porto para escoamento da produção agrícola. A conclusão da obra era aguardada há mais de 40 anos pelo setor produtivo, moradores da região, empresas e acaba com o período muito difícil, com atoleiros e prejuízos. Com o asfaltamento, aumentou para 48% a quantidade da safra de Mato Grosso escoada via portos paraenses cuja distância em relação aos portos no Paraná e São Paulo é praticamente ‘metade do caminho’.

O presidente trocou de aeronave na Base Aérea do Cachimbo e seguiu no início da tarde a Miritituba. Em um caminhão, ele percorreu alguns kilômetros no trecho que foi pavimentado pelo Exército, em seu governo.

Bolsonaro disse que é “um momento de alegria depois de 40 anos de sofrimento. Essa obra começou a ser tratada no final de 2018 com o ministro Tarcísio (após ser eleito durante a transição do governo). Não estou preocupado com reeleição, que é algo natural. Se trabalhar ela vem”.  “Governar é eleger prioridades e não buscar deixar obras paradas. Não é inventar obras para aparecer e ser reeleito lá na frente. Não estou preocupado com reeleição. A reeleição e algo natural. Se você trabalhar ela vem e não é com propaganda também”, discursou o presidente.

Bolsonaro também disse que em seu governo não foram feitas demarcações de mais reservas indígenas (Pará e Mato Grosso tem várias reservas) e tem contrariado grandes interesses. Ele defendeu a valorização dos índios e, se dirigindo ao governador Mauro Mendes disse que, “no Norte de Mato Grosso, prezado governador, os parecis demonstram o que querem”, referindo-se a um grupo que tem plantado soja em suas reservas. “Queremos que índio tenham mesmo direito que seu irmão fazendeiro tem, de garimpar, cultivar, construir PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). O índio é nosso irmão e estamos buscando integrá-lo a sociedade”, afirmou.

O governador Mauro Mendes destacou em seu discurso a importância de avançar com as obras de infraestrutura com a Ferrogrão (ferrovia que ligará Sinop a Miritituhba e também fortalecerá o transporte de grãos) e a FICO (Ferrovia Centro-Oeste). “Nós temos a oportunidade presidente sob a sua liberação de começar no seu mandato e terminar nele a construção da Ferrogrão. A Ferrovia de Integração Centro Oeste (FICO) onde também será importante. Assim como asfaltar a BR-158 onde passam mais de 2 mil carretas por dia. Precisamos ministro e presidente encontrar uma solução para esses problemas que afligem o país, que é os entreves ambientastes. Precisamos fazer uma nova realidade e marco jurídico que esses licenciamentos possam destravar as obras do país”.

Tarcísio Freitas relembrou as dificuldades que os caminhoneiros enfrentaram com os intermináveis atoleiros. “Nos tínhamos muita chuva aqui. Fileiras de caminhões parados há mais de 10 dias esperando uma oportunidade de passar. Foi prometido que iriamos terminar a BR até o final do ano. É dia de homenagear por quem colocou a mão na massa. O Dnit que tem sido profissional e o Exército brasileiro. Essa história tem muito heróis. Cabe homenagear os caminhoneiros que nunca perderam a fé. Foram pacientes. Quando liberamos o tráfego gerou buzinas e eles mereciam essas consideração do país com eles. Nós estamos escrevendo a história neste momento. Amanhã, é dia de trabalhar novamente”.

No palanque, junto com o presidente Bolsonaro, estavam a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, o senador Wellington Fagundes, os deputados mato-grossenses Jose Medeiros, Neri Geller, Nelson Barbudo, os ministros dos Transportes, Tarcisio Freitas, da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Segurança Institucional, general Augusto Heleno,  o diretor-geral do DNIT, General Santos Filho, dentre outras lideranças.



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