O Gabinete de Gestão Integrada (GGI) se reuniu, ontem, no Tribunal Regional Eleitoral para iniciar as tratativas de elaboração do plano de segurança e logística para a eleição suplementar para um cargo de senador e suplentes, que ocorrerá no dia 26 de abril. O plano tem como objetivo garantir que todo processo eleitoral (votação, apuração e totalização de resultados) transcorra de forma segura e eficiente.
O Gabinete de Gestão Integrada das Eleições é coordenado pelo juiz auxiliar da presidência do TRE, Lídio Modesto da Silva Filho, e formado por representantes do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Marinha, Secretaria Municipal de Trânsito de Cuiabá, Guardas Municipais, além de empresas fornecedoras de energia elétrica e água na Capital. Na reunião estiveram presentes também representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de operadoras telefônicas.
Presente na reunião, o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli falou da importância de haver a integração entre os órgãos para a realização de uma eleição em um Estado com a extensão territorial de Mato Grosso. “Evidentemente que ninguém faz uma eleição sozinho. O TRE apenas organiza os aspectos administrativos e eleitorais. É primordial contarmos com essas forças para que consigamos chegar a um resultado positivo e que a vontade do eleitor seja respeitada e manifestada. Agradeço o apoio das forças da sociedade e do Estado, que sempre se fizeram presente. Há uma gama de questões a serem tomadas para que esse pleito se desenvolva da melhor maneira possível. Por isso vamos nos reunir periodicamente para anteceder e prever possibilidades, ouvir, dialogar e já ir tomando as providências necessárias para garantir que esse pleito se desenvolva da melhor maneira possível”.
Lídio modesto apresentou aos participantes da reunião um cronograma de como se dará a preparação do plano. “Tivemos uma reunião de instalação. Agora vamos ter reuniões setorizadas para a tratativa de assuntos específicos. Apesar de termos a eleição para um cargo, ela abrange o Estado todo, de modo que a logística do GGI é a mesma, o custo é o mesmo, a distribuição de urnas é a mesma. Então precisamos do apoio de todos. O GGI funciona há cinco eleições e sempre com sucesso. A repetição de ações e posterior aprimoramento tem trazido um resultado exitoso”.
O coordenador do GGI apresentou aos presentes dados importantes – referentes ao pleito de 2018, e que irão subsidiar a elaboração do plano de segurança e logística para a eleição suplementar. Mato Grosso possui hoje pouco mais de 2,1 milhões de eleitores aproximadamente. São 141 municípios, 101 locais de difícil acesso, 57 zonas eleitores, 1479 locais de votação, mais de 7 mil seções eleitorais e 40 locais de votação em áreas indígenas.
“Para termos uma noção de tão grandiosa é nossa atividade, basta ver o número de pessoas envolvidas no processo: são mais de 30 mil mesários, 128 mesários das mesas de justificativa, 313 membros de juntas, 2.700 auxiliares de transportes, 1500 administradores de prédio, 248 técnicos de urna e de satélite. Além dos policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, bombeiros, militares do exercício, agentes de trânsito e guardas municipais. Por parte da Justiça Eleitoral há 114 entre juízes e promotores eleitorais, 274 servidores efetivos, 206 requisitados, terceirizados e estagiários. Também utilizamos 387 carros, 27 barcos, 10 aeronaves, 3 micro-ônibus e vans e 4 caminhões”, ressaltou o coordenador do GGI.
Lídio destacou ainda que a extensão territorial de Mato Grosso exige de todos uma atenção diferenciada. “Todos nós sabemos que temos um território complexo formado por 3 ecossistemas, sem falar a região do Araguaia, que demanda uma atenção especial, pantanal, serrado e Amazônia legal e cada área dessa demanda de todos nós, aqui presentes, uma atuação diferenciada.”.