O delegado de Polícia Civil Nilson Farias disse, há pouco, em entrevista coletiva, que a principal linha de investigação do assassinato de Lucas Henrique Alves, de 22 anos, que ocorreu no último domingo, em uma residência no bairro Mario Raiter é que tenha sido execução por ordem de facção criminosa. “Foram de 12 a 13 disparos de arma de fogo, então foi uma execução mesmo. Em diligências os policiais fizeram levantamento com populares, fizeram investigação e concluíram com pessoas ligadas a essa vítima e a principal linha de investigação é que tenha sido execução comandada por organização criminosa, tendo em vista que esse indivíduo já tinha passagem por tráfico de drogas”, afirmou o delegado. “No passado, ele já sofreu uma tentativa de homicídio também, mudou de cidade e retornou, era um pastor evangélico, acabou afastando da igreja e voltou para o mundo do crime e acabou tenta a vida ceifada”, acrescentou Nilson Farias.
“Ainda não está esclarecido qual organização criminosa, mas a linha de investigação é essa. Ele foi executado na casa da namorada, caiu no banheiro e ela (namorada) não foi executada, pouparam a vida dela. Provavelmente, utilizaram uma pistola tendo em vista a quantidade de disparos. Dentro da residência entrou somente um executor, informações passadas pela vítima sobrevivente, então foi apenas um executor, mas pelo o que nós estamos investigando provavelmente alguém estava do lado de fora dando apoio.”, emendou o delegado.
No dia do crime a namorada contou à Polícia Militar que estava na residência assistindo televisão e ele na cozinha, quando gritou, correu para sala e surgiu uma pessoa com capacete fazendo disparos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou a morte do jovem. Segundo o boletim de ocorrência, ele estava com várias perfurações no corpo.