O presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Antônio Lira, avaliou como positiva a colheita da safra 2019/20 e, apesar da escassez de chuvas, principalmente em dezembro, os agricultores conseguiram aumentar a produtividade e manter os bons números alcançados em anos anteriores. “Tivemos um ano atípico, mas felizmente a falta de chuva praticamente não prejudicou. Até ajudou um pouco essa falta de umidade e muito sol, já que a soja gosta de muita luz mesmo. Ao invés de uma quebra de safra, nós tivemos um aumento de produção”, destacou.
A expectativa média é colher 60 sacas por hectare. “Nós esperávamos que a bolsa de Chicago (EUA) fosse dar uma melhorada, mas não melhorou, então temos uma soja baixa no dólar. Porém, temos um preço em real que está bom e vai dar para termos um saldo positivo no final”, acrescentou.
Apesar do otimismo, Antônio apontou que o baixo valor comercial em dólar aumenta substancialmente os custos da produção. “Hoje a saca está custando cerca de 16 dólares. Esse fator prejudica principalmente para compra de insumos. O valor acaba ficando alto” e acrescentou que, em decorrência desse fator os produtores “não podem ficar com muito alarde, haja visto que a produção foi boa, mas os custos subiram muito e encurtam o lucro”, completou.