A mulher, de 44 anos, atingida por um tiro no rosto e pescoço, no último dia 17, e submetida a cirurgia de reconstrução do maxilar que durou mais de 5 horas, recebeu alta e se recupera em casa. Pelo risco de consequências graves, os médicos optaram por não retirar a bala que ficou alojada em seu corpo e seguem fazendo avaliações.
Por ordem judicial, os soldados Webert Batista Ribeiro e Ezio Sousa Dias, ambos de 30 anos, continuam presos.
O advogado Carlos Koch, que defende ambos, disse que, anteriormente, Webert alega que não atirou e Ezio ficou calado no depoimento e, “segundo o testemunho (do soldado), realmente houve uma confusão no bar, pois encontrou uma terceira pessoa, que era conhecido traficante de drogas em Sorriso e já havia sido preso pela polícia, salvo engano pelo próprio. Então, houve um atrito dentro da lanchonete, saíram, estavam indo embora sendo que no trajeto acabaram acontecendo os fatos. Mas volto a reafirmar que o soldado (Webert) não efetuou nenhum disparo contra a vítima nem sabia que o colega da Polícia Militar estaria armado”.
O tiro disparado foi a curta distância. Os soldados foram indiciados por tentativa de homicídio.