O ex-prefeito de Sinop e ex-deputado federal Nilson Leitão, confirmou há pouco, em Cuiabá, que é pré-candidato do PSDB ao Senado na eleição suplementar do dia 26 de abril que vai escolher o substituto da senadora cassada Selma Arruda. Em entrevista coletiva, ele disse que sua candidatura ainda “é uma caminhada”, que conta com apoio de várias lideranças tucanas e que ainda não identificou outro adversário pela vaga dentro do partido, nem mesmo o ex-governador Pedro Taques. “Conversei com todo o partido, com alguns pretendentes que tinham e nenhum sinalizou com vontade de colocar o seu nome e eu deixei meu nome à disposição. Mas até o dia 12 de março, qualquer filiado pode se colocar à disposição”, ressaltou, em entrevista coletiva.
Entre as conversas, Leitão fez questão de citar o ex-governador Pedro Taques, a quem visitou pouco antes do Natal para discutir a pré-candidatura. Saiu convicto de que Taques não tem interesse no cargo e afirmou acreditar que ele não mudou de ideia.
“Visitei o ex-governador Pedro Taques em dezembro e ele também me informou que não tinha nenhum interesse em ser candidato. A partir dali eu comecei fazer uma articulação conversando com todos os pré-candidatos, com todas as lideranças, com todos os setores que podem somar juntos. Com isso começa-se a construir um desenho até chegar à convenção”, acrescentou.
Leitão afirmou que conversou com diversas lideranças políticas, como os senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), além dos pré-candidatos Otaviano Pivetta (PDT) e Júlio Campos (DEM). Hoje foi até a Assembleia Legislativa e reuniu-se com o presidente do parlamento, Eduardo Botelho (DEM).
Segundo Leitão, são conversas de entendimento, entre políticos com bom relacionamento, e nada tem a ver, por enquanto, com a formação de chapa e oferta de suplência. Na opinião do tucano, ninguém vai abandonar uma pré-candidatura até março, pouco antes das convenções.
“A conversa é sempre essa: todo mundo vai dizer que é pré-candidato até lá na frente. Ninguém vai dizer que não é até lá na frente. Óbvio que todos pretendem ser o titular e quem abrir mão, vai ser depois do dia 1º de março chegando próximo do período convencional”, concluiu.
Leitão disputou as eleições de 2018 quando Selma Arruda e Jayme Campos foram eleitos. Carlos Fávaro foi o terceiro mais votado (434 mil votos), Adilton Sachetti (333 mil votos) o quarto e, Nilson Leitão, o quinto com 330 mil.
