O governador Mauro Mendes foi a audiência pública ontem com representantes da indústria, setor de combustíveis e farmácia (demais não compareceram) para colocar as claras o que está causando aumento de preços de inúmeros produtos a partir deste mês. “Não há verdade nessa história de aumento de imposto. Houve corte de privilégios fiscais. Temos o exemplo da cesta básica, que não é cobrado o ICMS. E mesmo assim é a mais cara do país. Como isso se explica? O açúcar não é cobrado ICMS e aumentou mais de R$ 1 de dezembro para janeiro”, comparou Mauro. “Queremos deixar claro o que foi feito na legislação e qual o impacto disso na vida do cidadão. Temos o segundo menor ICMS do país ao etanol, com 12,5%, atrás apenas de São Paulo, que é 12%. Mas, por outro lado, diminuímos dois pontos percentuais para vender para fora de Mato Grosso e ter mais competitividade, que era 17% e agora é 15%. Em gestões passadas, muitos desses incentivos eram vendidos em troca de benefícios indevidos, e não podemos manter esse tipo de privilégio”, declarou. Diversas entidades que estavam atacando o governo não enviaram representantes para o debate público. E, por enquanto, não se pronunciaram quanto a ausência.