O governo do Estado vai manter o convênio com o governo Federal e acelerar as gestões para a execução de obras de pavimentação na BR-174 em Mato Grosso. A decisão foi tomada ontem durante reunião entre o governador Mauro Mendes, os senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (DEM) e o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Oliveira. O asfaltamento da rodovia está prevista por meio do convênio firmado com a secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra). A previsão de investimento para esse empreendimento é de aproximadamente R$ 685 milhões, do km 815 ao 1.137 (Castanheira a Colniza).
Fagundes que é presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional, explicou que o convênio já possibilitou a realização de estudos ambientais e indígenas, além de projeto de viabilidade da rodovia, que liga Castanheira a Juruena e Colniza. Esse trecho e ainda não conta com pavimentação.
O trecho é considerado um dos mais críticos no Estado e, no início do ano, vários pontos foram interditados pelas fortes chuvas que caíram na região. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) diz que a rodovia conta com 129 pontes (duas de concreto e o restante de madeira). Uma delas não suportou o volume das chuvas e teve que ser interditada.
O DNIT agiu recuperando emergencialmente a ponte, mas proibiu o tráfego de veículos com peso superior a 48,50 toneladas para evitar novos problemas de trafegabilidade.
Conforme Só Notícias já informou, a portaria foi publicada no dia 13 deste mês. Além disso, o órgão implantou uma balança na rodovia para identificar excesso de cargas das carretas e caminhões que estão fazendo o transporte de animais, grão e demais produtos na região. A fiscalização é executada pelos agentes de trânsito do DNIT, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O setor de base florestal já apontou impactos à economia em Mato Grosso com as restrições. O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) pediu adequações ao DNIT na portaria restringido o trafego de caminhões e carretas.