Os desembargadores e juízes do Tribunal Regional Eleitoral acabam de decidir, em sessão plenária, que a eleição suplementar para senador, com a cassação de Selma Arruda (por caixa 2 e abuso de poder econômico), será no próximo dia 26 de abril.
Os magistrados analisaram entre os dias 2 de fevereiro, 8 de março, 26 de abril, 10 de maio, 21 de junho, 22 de novembro e 6 de dezembro e ficou definido que o pleito será dentro de 90 dias.
O presidente Gilberto Giraldelli anunciou os demais procedimentos que o TRE tomou. As convenções devem ocorrer de 10 a 12 de março. O registro de candidaturas deve ser feito até 17 março, às 19h. O candidato escolhido em convenção deve se desincompatibilizar de função pública no dia seguinte. A substituição de candidato (se tiver registro cassado, renunciar ou falecer) poderá ser feita até 16 dias antes da eleição. A diplomação do eleito e dos dois suplentes ocorrerá em 21 de maio.
Com a definição da data, as articulações políticas vão se intensificar para os grupos definirem candidatos ao Senado. O vice-governador Otaviano Pivetta, a empresária Margareth Buzetti (PP), o chefe do escritório de Mato Grosso em Brasília, Carlos Favaro, o deputado Jose Medeiros (Podemos) são alguns nomes que devem concorrer. O PSDB também estaria avaliando de Pedro Taques, que foi senador antes de governar o Estado, concorreria. O PV cogita o deputado Faissal.
Em outubro, os mato-grossenses voltam às urnas para eleger futuros prefeitos e vereadores nos 141 municípios.
Antes das definições, o presidente anunciou que haverá nova data para regularização de eleitores, através da biometria, considerando que são cerca de 500 mil em Mato Grosso que estão impedidos de votar. O número de eleitores do Estado é de 2,5 milhões. “Vamos fazer novo esforço para que possamos ter maior número de eleitoral para essa eleição suplementar, seguindo resoluções do TSE”, disse.
“Aquele eleitor que não está em situação regularizada pode comparecer em qualquer posto da justiça eleitoral até o dia 21 de fevereiro quando haverá fechamento do cadastro eleitoral” para se regularizar e estará apto a votar a eleição suplementar de 26 de abril”. O presidente explicou que a mudança na resolução busca “a maior legitimidade nesse pleito e que possa contar com maior número possível de eleitoral e que possa fazer exercício de seu direito de escolher o seu candidato”.
Assista a sessão