A empresa que faz reciclagem resíduos de origem animal em Juína deve fechar as portas no prazo de 10 dias corridos, contados a partir de hoje, por determinação da secretaria estadual do Meio Ambiente (Sema), que lavrou termo de embargo/interdição da unidade na última sexta-feira. Foram constatadas diversas irregularidades na indústria, como crime ambiental em decorrência do enterro de material gorduroso que deveria ser reciclado, descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a 1ª Promotoria de Justiça Cível de Juína e ausência de plano de ação emergencial em caso de pane de equipamentos.
Conforme a notificação da Sema, “fica embargada toda a atividade existente de processamento de subprodutos dos abates”. O prazo de 10 dias para início do embargo é para que os frigoríficos da região busquem outras alternativas para a reciclagem do material descartado.
A informação foi confirmada, há pouco, pela assessoria do Ministério Público do Estado que ajuizou, recentemente, um pedido de execução de termo de ajustamento firmado pela empresa, requerendo o pagamento de R$ 80 mil pelo descumprimento do acordo. O MP pediu ainda que seja determinada, liminarmente, a suspensão imediata das atividades da empresa executada, até que sejam adotadas as devidas providências para cessar por definitivo a mau cheiro exalado.
A empresa pode recorrer.