O goleiro Bruno Fernandes está perto de defender as cores do Operário de Várzea Grande. De acordo com informações divulgadas pelo portal O Globo, o atleta de 35 anos aceitou a proposta da equipe mato-grossense principalmente por manter boa relação com membros da diretoria do CEOV.
O Operário de VG é comandado por Roberto de Moraes, que é irmão de Roni de Moraes, presidente do clube Boa Esporte de Minas Gerais, único clube que Bruno defendeu depois de ser condenado a 20 anos e nove meses de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio, em 2010. No ano passado também foi apresentado pelo Poços de Caldas-MG, mas não entrou em campo e se despediu em menos de dois meses.
Segundo o supervisor do Operário de Várzea Grande, André Xela, o goleiro já definiu as bases salariais para atuar em 2020. “O Bruno aceitou nossa proposta por acreditar no projeto. Ele vem com salário mensal dentro do teto do clube, que é de R$ 4 mil a R$ 6 mil. Não vamos fazer loucura”, afirmou o supervisor de futebol do clube, em entrevista ao jornal carioca. Segundo o representante do CEOV, Bruno já pediu preparador de goleiros e deve estar apto a entrar em campo em dois meses.
Para que Bruno efetivamente seja anunciado pela diretoria do clube mato-grossense, ainda será necessário apresentar à Justiça uma proposta e contrato de trabalho, além do cronograma da equipe. A assessoria da comarca de Varginha-MG, onde Bruno foi condenado, afirmou ao O Globo que ainda não houve pedido para liberação de trabalho do jogador.
Bruno Fernandes foi preso em 2010 acusado de participar da morte de Samúdio, com quem tinha um filho. Na época, ele defendia as cores do Flamengo-RJ.