O governo de Mato Grosso, por meio da secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), concluiu no final de dezembro, o registro de preço para a aquisição de 375 resfriadores de leite, com capacidade para mil litros. A iniciativa de fomento à produção leiteira é apenas uma das estratégias do Programa Mato Grosso Produtivo – Leite que pretende investir até mais de R$ 4,1 milhões na compra dos equipamentos. Os produtos poderão ser adquiridos de forma gradativa, de acordo com a execução do programa.
Os resfriadores serão destinados ao atendimento de cooperativas e associações ligadas à atividade leiteira em todo o Estado. A meta é garantir que o armazenamento adequado do leite no momento da coleta, possa assegurar maior qualidade do produto e aumento na renda do produtor.
A distribuição dos equipamentos observará critérios técnicos definidos pelo Programa MT Produtivo – Leite, que contará com o apoio de cooperativas, associações e prefeituras municipais para a seleção dos produtores beneficiários. A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) também atuará no acompanhamento técnico do programa e definição dos produtores. O atendimento às regiões também será definido com base nas demandas já oficializadas junto à SEAF.
Com o Programa, a expectativa é assegurar que nos próximos anos a produção média ultrapasse os atuais 3,77 litros/dia, para algo em torno de 10 litros. Além da compra dos resfriadores, o programa ainda executará R$ 2.117.340,00 na compra de embriões e sêmen bovino de alto padrão genético e produtividade. A Seaf também já se prepara para a compra de 30 mil toneladas de calcário para a recuperação das pastagens, e a celebração de convênios para a implantação de 13 Unidades de Referência Tecnológica (URTs), que terão o papel de vitrine para o aprimoramento das práticas de manejo e incentivo aos produtores.
Atualmente Mato Grosso ocupa o 11º lugar no ranking de produção de leite e responde por 2,02% da produção nacional com mais de 684 mil litros produzidos em 2018 (IBGE), um aumento significativo de 9,97% quando comparado ao ano de 2017.
No Estado foram ordenhadas 496.791 vacas, uma produtividade média de 3,77 litros dia, ainda abaixo da média nacional que registra 5,66 litros (IBGE-2018).