O goleiro Bruno Fernandes, condenado a mais de 20 anos pelo sequestro, assassinato e ocultação de cadáver da ex-companheira, a modelo Eliza Samudio, pode vestir a camisa do Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense na temporada de 2020. Contrato ainda não foi assinado, mas a negociação está sendo finalizada.
Desde a última semana, a especulação era de que um time de Mato Grosso estava sondando o goleiro, que já atuou no Flamengo. A princípio, a informação era de que o Cuiabá Esporte Clube estava na jogada, o que foi negado pela diretoria do time.
Mas, desde a última sexta-feira, membros da direção do Operário estão assumindo a possibilidade de Bruno defender o time na temporada de 2020. O goleiro é disputado ainda pelo Tupi (MG) e Fluminense de Santana (BA).
Em entrevista ao R7, advogada Mariana Migliorini, que defende o jogador, afirmou que apesar de ele cumprir pena no semiaberto em Varginha (MG), não tem problema a mudança de estado.
“O ideal seria que ele trabalhasse aqui, mas Varginha, infelizmente, não tem muito campo de trabalho. Então, que seja um time que o acolha bem, com salário bom e com boa proposta de crescimento”.
Após a divulgação do interesse do Operário no goleiro Bruno, torcedores se manifestaram pró e contra a contratação. Na página do Operário em uma rede social, uma torcedora comentou que ama ir ver os jogos, acompanhar e torcer, mas “se realmente tiver a contratação do goleiro Bruno, vai ser uma falta de respeito e consideração com todas as mulheres que torcem e apoiam”, disse.
Outro se mostrou descontente com a notícia. “Um ano que prometia tanto, com calendário e competições a nível nacional, estão jogando no lixo ao trazer um assassino, estão rasgando a camisa tricolor”.
Por outro lado, um dos torcedores comemorou a possível contratação. “Parabéns, Operário. Espero que a contratação do Bruno dê certo. Todos merecem uma chance”.